Diga NÃO a Tele Violência

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Já faz tempo que os reality show’s ganham espaço no ramo do entretenimento humano. Ao invés de animais irracionais ou roletas inanimadas, o jogo com pessoas reais se mostrou muito mais eficiente para envolver e manter milhares de pessoas ligadas a um determinado meio de comunicação.
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Muitos especialistas, se perguntados sobre isso, diriam que esse meio de “conquistar” a atenção do espectador é algo novo, recente.
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Um fato ocorrido em minha casa na noite de ontem me mostrou que essa estratégia perversa de brincar com as pessoas não surgiu com os BBB’s da vida, como alguns são levados a pensar.
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Há muito tempo atrás já existia a tal TELENOVELA.
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Ontem, na minha casa, quase toda a família substituiu a mesa do jantar pelo sofá da sala, tão somente para apreciar a vingança de um dos personagens que proferiu sem dó palavras de pura e explícita violência.
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Concordo que o povo gosta disso e é nesse ponto que quero chegar. Fiquei imaginando quantas pessoas (e até mesmo crianças) assistiram aquela mesma cena em que a violência moral e psicológica foi o show.
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Que “jogo” é esse que tomou conta da essência das “melhores” telenovelas? Estratégia tão perversa a ponto de nos fazer desejar a morte daquele ser humano inventado atrás da tela.
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Alguém pensar em matar alguém de verdade é algo psicologicamente e racionalmente terrível. Não menos terrível, é sabermos que milhares de brasileiros desejam ardentemente todas as noites as mortes dos vilões nas telenovelas.
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Novelas jogam com as pessoas tanto ou mais que reality show’s. Nos despertam os mais perversos sentimentos que, mesmo sendo dirigidos a pessoas da ficção, acabam por formar a nossa personalidade a longo prazo.
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E tem mais! Tais programações nunca acrescentaram tanta cultura falsa como nos dias de hoje! São mentiras e mundos inventados que alienam cada vez mais o nosso povo sofrido e explorado do Brasil.
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Vamos dizer não a esse jogo viciante e mortal chamado “Novela”, a que hoje chamo:
TV – Tele Violência
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Uma violência moral, psicológica e também por muitas vezes física e explícita que invade os lares brasileiros ocupando o espaço de um convívio sadio, de um diálogo, de uma relação familiar que estimule bons sentimentos.
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Propague esta idéia!
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