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Esses dias eu passeava pelas ruas de minha cidade... 30 graus, pouco vento, enfim, o famoso caldeirão do centro do Rio Grande do Sul (não sou eu na foto, mas eu que fotografei com o celular).
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De repente cruzou por mim, um conhecido do meu antigo emprego:
_ Oh, tudo bem? – disse eu sorridente, mas não diminuindo o passo.
_ Dae, tudo bem? – disse ele, já passando por mim, pois andávamos em sentidos opostos.
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Essa cena se repetiu por mais algumas quadras, com algumas outras pessoas conhecidas. Em todas as palavras trocadas, duas perguntas, nenhuma resposta. Apesar de estar com a cabeça fritando ao sol comecei a matutar que na verdade não havia cumprimentado ninguém realmente.
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Outro dia, esse tipo de situação se repetiu quando estava com minha amada junto. Confessei para ela minha estranheza e ela confirmou que também percebera o mesmo: as pessoas não se cumprimentam sinceramente...
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Hoje em dia, pergunta-se como vai e não se espera a resposta. E isso, está ficando cada vez mais normal. A correria do trabalho, da escola, faculdade, enfim, tantos compromissos não nos deixam ouvir se a outra pessoa realmente está bem, nem mesmo responder como nós estamos.
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Não acham isso estranho?!
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Reparem no dia-dia de vocês!
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Estou me policiando... Alivio o passo para dar tempo de as respostas surgirem, tanto daqui pra lá como de lá pra cá. Isso é importante e não vai me fazer atrasar. Mais na frente eu compenso.
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É importante cumprimentarmos com real interesse. É fácil e melhora as relações, pois você pode acabar descobrindo que aquele conhecido ou conhecida está precisando de algo mais; quem sabe quer contar uma boa notícia; uma péssima notícia; pedir um conselho; avisar algo importante a você; ou, talvez, só mesmo esteja interessado em como você anda.
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Tente isso! Pelo bem da humanidade como um corpo social e coletivo, perca um pouco da sua individualidade a próxima vez que cruzar com alguém e dizer/ouvir “Oi, tudo bem?”
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Obrigado pela visita! Deus abençoe a todos(as)!
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8 comentários:
Ja tinha percebido isso também, até mesmo na hora da resposta, a probabilidade de alguém dizer não ta tudo péssimo, é muito pequena.
Abração !
Felipe, bela reflexão, é isso mesmo, corremos tanto que perguntamos meramente por educação, às vezes nem querendo mesmo ouvir a resposta, que feio!!
Vou me policiar tb.
Aaaaaah valeu me citar no outro post, o das metas, fiquei lisonjeada!!! obrigada!
Abraçosss
Clau
Tá todo mundo seguindo a vida em ritmo acelerado. Falta tempo pra perguntar e esperar a resposta...rs
Uma pena isso!
Abraços.
:)
De fato, é algo que eu nunca tinha parado pra prestar atenção, sabe? Mas você tem razão, são pouquíssimas pessoas com as quais eu troco um pedaço de conversa maior que o 'tudo bem' e sair andando.
Adorei o blog, está linkado!
Beijos,
Mari
Amado, tem selinho pra ti lá no blog :)
cara, realmente isso ficou muito mecânico. mas acho que quando é alguém de quem a gente gosta, a gente não só cumprimenta, como para pra conversar.
oi, tem selinho lá no meu blog pra você amigo
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